7ª – Oração (equivalente) Meu retorno à oração

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Reflexão pessoal sobre  ORAR e REZAR

 

Uma pessoa, principalmente, do sexo masculino, quando passa dos sessenta anos de idade e já tem concebida sua própria estrutura de relação espiritual, normalmente, tem a plena consciência de sua finitude e da infinitude de Deus.

Cônscio de sua formação religiosa, na falta de respostas objetivas nas coisas materiais, também consegue ter uma linguagem, que se não é própria, se pré define pelo conjunto de sua vivência e capacidade de apreensão do pensamento religioso que teve contato.  E, neste caso, meu julgamento decorre de um grande número de locais de celebrações religiosas, das mais diversas, onde espontaneamente compareci para ver e tentar entender o caminho das pessoas e o meu próprio.

Na primeira infância, em casa, através de minha mãe, não lembro muito bem, mas provavelmente junto com a alfabetização, que recebi plenamente, antes de chegar ao colégio, também recebi os princípios católicos. Éramos uma família bastante crente, mas não praticante no sentido mais rigoroso. Meu pai, expressava seu respeito  ao Criador e referia seus livros básicos do esoterismo;  minha vó materna era uma rezadeira/benzedeira e minha mãe me parecia uma católica, que naquela fase não ia a missa, mas rezava e tinha seus quadros comuns como nas casas da época. O Sagrado Coração de Jesus, o Sagrado Coração de Maria, uma Nossa Senhora da Conceição e até um São Jorge.

No Colégio Santo Antônio do Partenon, aos onze anos de idade, por ocasião dos dois anos que ali estudei, as 1ª e 2ª séries do ginasial, foi quando recebi uma formação católica formal. Foi quando, além do “batismo” que recebera nenê, completei mais quatro dos sete sacramentos da Igreja. Fiz a 1ª comunhão “Eucaristia” e com ela a confissão “Penitência”, me crismei ou “Confirmação” e, inclusive, por um acidente grave de ônibus recebi também a “unção dos enfermos” ou mais conhecida como extrema unção. Aos 27 anos casei e com o “Matrimônio” completei seis dos sete sacramentos. Só me faltou a “Ordem”, que seria tornar-se um religioso, mesmo que da ordem 3ª, o que me parece impossível, exceto pelo trabalho que desenvolvo na Devoção a Categeró, no portal: www.categero.org.br, que talvez seja o meu sacerdócio.

Estive em alguns períodos ausentes desse convívio sistemático com Deus e até cheguei a esboçar alguma descrença. Mas meu grande amigo Pe. João Petters permitiu-me compreender melhor os desígnios de Deus. Ele promovia as festas (reuniões dançantes da época) dos cadetes da Brigada Militar, no porão da igreja das Dores, com jovens da paróquia, em Porto Alegre. Ocorreram vários casamentos, por conseqüência, não o meu. Mas, o Pe. Petters batizou meus filhos, o Cristiano e a Suane. Casou a Suane, batizou a Isabela e já estava hospitalizado quando fui convidá-lo para batizar a Antônia. Também muito me auxiliou na conceituação e compreensão do fenômeno das devoções e, em concreto, sobre Categeró.

Eu conhecia o caminho. Fui iniciado nele. Só estava afastado. E foi graças a amigos que retornei. Agradeço ao major Pércio, meu sócio em diversos e espinhosos trabalhos através de quem percebi o espírito cristão do “espiritismo”; foi com o coronel Délbio, colaborador e apoiador, nos meus incômodos chamados negócios e empresas, que retomei o hábito abandonado de “rezar”; e, com o coronel Salomão, meu colega de turma (CFO) e arauto do evangelismo militar brasileiro que apreendi a “orar” e a retomei dobrar o joelho ao Senhor.

Diariamente, recito Salmos. Comecei a decorá-los, a partir do Salmo 120 e já estou no 136. Pretendo ir ao último, o 150 e, depois retornar aos primeiros Salmos. E é, antes do banho, que dobro o meu joelho, em uma oração completa (Pai Nosso, Ave Maria e o Anjo da Guarda complementado) e depois, durante o banho, repito mais seis vezes esse grupo de orações. Nos intervalos, intercalo, meu “Orar”, na seqüência: 1) Agradecendo a Deus por tudo que me tem abençoado, relatando os principais ganhos (permanentes e as eventualidades que ocorram); 2) honro os antepassados – de sangue e amigos, relatando-os nominalmente. Pai, irmãos, avós, amigos, colegas e ex-comandantes; 3) Intercedo pelos que estão vivos – parentes de sangue e afins, nominando-os, mãe, esposa, filhos (todos) e netos (todos), irmãos, cunhados, sobrinhos, afiliados  e outros; 4) as pessoas das minhas relações funcionais e negociais (funcionários, vendedores, parceiros, credores e suas famílias), nominando-os; 5) Escolho três ou quatro pedidos sobre pessoas, bens ou questões da sociedade que estejam necessitando de um equacionamento (mas muito específico com o que é pessoal); 6) a relação de meus processos pessoais e dos negócios da empresa em ordem de prioridade. Entre as sete repetições de meu grupo de orações, faço minha reflexão com meus seis grupos de propostas à Deus, devidamente escalonadas e em suas prioridades. É como, diariamente, acreditar que só Deus pode ajudar a gerenciar os problemas e, para ser ajudado eu tenho de sabê-los – todos, devidamente equacionados e priorizados. O pedido qualificado e coerente, dificilmente não é atendido.

Há três anos, quando comecei, eu relacionava mais de uma dúzia, só de processos judiciais. Hoje tenho três e me parece que tudo se ajeita gradativamente. Com em torno de 20 minutos diária faço uma reflexão de vida que organiza meus compromissos do dia e a própria semana.

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Meu grupo de orações é: Pai Nosso,  Ave Maria e Anjo da Guarda (sete vezes, a última de joelhos),  seguido, aina de joelhos, do “Ato de contrição a Categeró.

Chamava de “Anjo da Guarda” complementado, ou seja, minha oração pessoal, que foi construída ao longo des mais de três anos. Uma construção muito vagarosa e com periódicas revisões, sem qualquer lógica aparente de uma estruturação técnica. Foi o resultado de meu crescimento no conhecimento dos Salmos. Ao entender o que me faltava na relação espiritual, entendia como me portar e expor na minha oração. Agora está denominada de: Meu  “Anjo da Guarda e Categeró” (2011).

A partir de 2012 desdobrei em três orações menores, todas que as faço à invocação devocional do Beato Antônio de Categeró ou outras denominações ao mesmo santo. Assim, hoje tenho: Minha contrição pessoal; Minha prostação a Deus; e minha súplica atraves de Categeró.

 Adm do Portal

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