Categeró – A história em cinco fases

(uma revisão pontual)

Há quase dez anos atrás, tínhamos como visão, que a linha de tempo (LT), proposta e a ser considerada, à melhor a compreensão, memorização e assimilação dos fenômenos decorrentes da beatitude de Tio Antônio deveria estar contida em cinco fases.

Construímos um texto estabelecendo no plano histórico, as divisões temporais mais sólidas. Buscava-se uma visão mais prática em definir as situações propiciadas pela vida de Categeró. Vida essa, entendendo como incluso, a história de sua devoção. Principalmente, pelos fenômenos da devoção que seguem vivos em seu exemplo de virtude. Quando nos deparamos com um fenômeno ou fato histórico novo, a existência em nossa consciência dessa propositura – se converte em Linha de Tempo (LT), Isso permite correlacionar as diversas motivações dos fatos que lhes deram motivo, bem como daqueles que dali vão suceder e, que nos sejam de conhecimento. A LT facilita e define a assimilação dos blocos da história em nosso interesse.

Por isso, mantendo a mesma divisão de Linha de Tempo, proposta à pesquisa, classificação e estudos da história da vida e da devoção ao Beato Antônio de Categeró, mantivemos, com um ajustamento dos períodos. Foi mantido o mesmo conceito de considerar suas denominações, que traçamos pelos maiores eventos e, respectivas as datas aproximadas, situando os fatos, como divisores naturais do processo histórico.

Abaixo estão descritas e estabelecidas as fases:

1ª Fase – Vai do nascimento, estimado em 1490, até sua morte em1550; com a narrativa de sua vida, escravização, milagres, vida eremítica, morte, mais milagres e a elaboração de seu processo de beatificação;

2ª Fase – De 1551 até 1585 – O Pe. Josá Faranda SJ, pesquisa santos para o hagiológio do Frei Daça, com apoio do trono de Reino da Sicília espanhola, que destrava o processo de Categeró, que não andara, depois de concluso, na diocese de Noto. Esse é o início do trabalho pela devoção, pelos padres jesuítas que o trazem para o Brasil;

3ª Fase – Vai de 1590 até metade do século XX (1958) – Nestes mais de 350 anos ocorreram duas subfases bem distintas. Uma de forte ascensão devocional em toda a colônia. Tendo sido uma das devoções, mais procurada da colônia nos setecentos e oitocentos. E, ainda com imprecisão, temos de pesquisar mais, de começa a queda do uso dessa devoção. Ela estruturou sua existência em três vetores: As irmandades de Categeró e as igrejas de Nª Sª do Rosário, com imagens de Categeró; As Procissões de Cinzas, com o andor de Categeró e, posterior, suas grandes imagens que restaram em retábulos das igrejas franciscanas; e como últimos e fortes guardiões resilientes ficaram as “Benzedeiras” e, os sertanejos, principalmente, dos “Ternos de Reis”.  Eram como brasas cobertas de cinzas.

4ª Fase – De 1961 até 1986 – Na igreja Matriz de Nª Sª do Ó, o reavivamento da devoção, promovido por Dom Paulo Rellin Loureiro, Bispo Auxiliar e Vigário Geral de São Paulo. Houve em 1978, o recebimento de uma relíquia do Beato doada pela Diocese de Noto. E, ainda, o lançamento do livro sobre a vida do Beato, elaborado pelo italiano, monsenhor Salvatore Guastella, em 1986.

5ª Fase – De 1987, até nossos dias – Com o fenômeno das redes sociais, o avivamento, foi se aumentando. Categeró passa a ter uma demanda muito bem definida, entre os católicos, mais velhos, na Internet. Chega ao Sul do Brasil e se universaliza em todo o território nacional.

Com uma linguagem simples e direta, em uma estrutura lógica, foi possível, com um texto enxuto, retratar e desenhar de forma bastante objetiva, as fases da história da vida e devoção do Beato Santo Antônio de Categeró, revisando o texto anterior de 2012.

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