SP/1988 – Histórias e leituras de almanaques do Brasil
Autora: Margareth Brandini Park
Unicamp/SP – Faculdade de Educação – Departamento de Metodologia de Ensino
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O presente trabalho tem por objetivo estudar a mudança de estatuto dos almanaques populares de farmácia e de seus leitores, recolocando-os enquanto leituras e leitores, no universo social das práticas de leituras. A busca desses suportes de leitura, as táticas e as estratégias de sua apropriação por leitores e por leitores considerados não-leitores, é revelada. O que é um almanaque? Como é a sua história? Quem lê os almanaques? Como? Por onde circulam? Que práticas de leitura constituem? O material estudado compõe-se de 4 exemplares do Almanaque Granado (RJ), 18 exemplares do Almanaque Biotônico Fontoura (SP), 44 exemplares do Almanaque IZA (RS) e a coleção completa do Almanaque Renascim Sadol (SC) somados às 246 cartas dos leitores do Almanaque Renascim Sadol para os editores, depoimentos, entrevistas e levantamentos em jornais e arquivo. O alcance e a importância dessa literatura traduz-se pela alta tiragem de exemplares, gratuidade, modelo tipográfico e ampla rede de distribuição.
(Nota do Portal – contém uma citação sobre a oração de Categeró).