Sobre como apoiar o processo de Santificação

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Aconselhamentos do frei Dorvalino

Tínhamos, agora, toda a informação necessária para buscarmos o aconselhamento com frei Dorvalino, autor de diversos livros religiosos, além de pesquisador e palestrante sobre a devoção à Santa Clara (Clarismo). Num primeiro momento ficamos descontentes com a decisão do Ministro Franciscano mas foi uma grata surpresa ter ouvido o frei Dorvalino. Ele se pôs à disposição e, atentamente, ouviu e perquiriu questões dos procedimentos de acolhimento da fé. Demonstrou ter entendido a história do beato, do desenvolvimento de sua fé no Brasil e das citações como beato, na Itália, apesar de não constar do hagiolário católico, e principalmente, de como agirmos para buscar algum efeito positivo e definidor. E, depois de quase uma hora de conversação ele apresentou suas sugestões, resumidas em três questões básicas. 1º – Tem de ter alguém em Noto, na Itália; 2º – Não é tarefa de uma só pessoa; e 3º – Tem de acontecer o surgimento de grupos, não necessariamente, só de católicos, para o estudo da vida de Antônio de Categeró.
E aduziu a cada uma das suas proposições as suas razões, uma argumentação correspondente.
1º – Tem de ter alguém em Noto, na Itália;
Todo procecimento de beatificação ou canonização ocorre através de alguém (pessoa ou organização) que faz a gestão do processo. Tem de descobrir quem é e, isto só e possível, se tendo alguém em Noto, na Itália. Se lá houver algum pedido para iniciar ou localizar se ocorreu um processo de beatificação, isso tem de ser resolvido no local de origem dos feitos citados para o reconhecimento canônico. E, se lá estão construindo uma imagem, dele, em tamanho natural, deve existir alguma devoção. Tem de ser conseguido um devoto, lá, que se agregue aos atos daqui.
2º – Não é tarefa de uma só pessoa;
Existe a necessidade de que em outras localidades existam pessoas, também, comprometidas com o mesmo objetivo.

Segundo frei Dorvalino, as ordens religiosas vão ser sensíveis à devoção desses grupos de pessoas e, aos poucos, tudo se auto estrutura.

3º – Tem de acontecer o surgimento de grupos, não necessariamente, só de católicos, para o estudo da vida de Antônio de Categeró.
Ele cita o exemplo de na cidade de Assis, na Itália, a existência de um grupo de estudo da vida de São Francisco de Assis com integrantes judeus, ateus, presbiterianos, além de diversos segmentos católicos. Sem pessoas que, realmente, se integrem ou se dediquem, uma devoção não obtém sucesso.
Conclusão
Nosso encontro com o Frei Dorvalino foi extremamente enriquecedor. E a decisão do Ministro em nos encaminhar a ele foi inspirada pelo Espírito Santo. Nosso agradecimento e reconhecimento começa pelo devido registro e pelo posterior acatamento dos sábios conselhos. Muito nos marcou as palavras do frei quando, em princípio, ele disse que dever-se-ia, ir e estar na Itália para resolver. E eu redargüi que não falo italiano. E ele, deixou escapar: “…pena que não sou mais jovem”. Eu recebi dele aquilo como um incentivo para perseverar que a causa era válida.
O mundo se torna um lugar melhor quando entramos o acolhimento que buscamos.

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Obrigados frei João Inácio Muller e frei Dorvalino Fassini

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