Itália – Igr SM de Jesus – a 1ª notícia da canonização

Igreja Santa Maria de Jesus

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No último parágrafo do Post está informação do processo de  SANTIFICAÇÃO DE CATEGERÓ

igreja santa maria d 1Site italiano da igreja Santa Maria de Jesus, depositária dos restos mortais do beato e que informa estar correndo seu processo de Santificação no Vaticano

Noto – Igreja de Santa Maria de Jesus

Considerada como uma das mais belas igrejas de Noto, a igreja de Santa Maria de Jesus está localizada no topo da colina de Meti (entre as ruas Antonio Sofia e Trigona) com acesso por uma escadaria pitoresca. Ela (a igreja) é chamada, em Noto, de “a igreja de Jesus”.  Tem desenhos produzidos por Vecenzo Sinatra no início dos anos 1700. Á igreja é conferida uma grandeza por sua ligeira elevação em relação à estrada (rua). A escadaria, em forma trapezoidal, é cercada por uma grade de ferro que belamente a circunda em torno de seu perímetro. No final dela há um pequeno terraço onde está localizada a entrada do lugar sagrado (templo).

A fachada é caracterizada por sua simplicidade (deve-se notar que o a maioria das igrejas da parte superior de Noto não têm a magnífica decoração como aquelas localizadas na parte inferior da cidade). Possui um belo portal emoldurado por duas colunas coríntias, encimando por um arco triangular, apresentando uma bela grega esculpida em baixo relevo, terminando por sua vez, ao lado da janela central, emoldurada por um arco semicircular, que são os únicos elementos a enfeitá-las com dignidade.

igreja santa maria d 2Ao final da cenográfica fachada da igreja Santa Maria de Jesus, à esquerda, existe o antigo convento dos Frades Menores (hoje o lugar de instalação em Noto, da Universidade de Messina), mais conhecida como “Instituto Carlos Giavanti”.

A esquerda da fachada há a torre sineira encimada por uma estátua de pedra da “Virgem Maria”, contendo um velho sino da Noto antiga, que remonta a 1466. Ao lado desta fachada da igreja é o antigo “Instituto Carlos Giavanti” (agora Universidade de Noto e rebatizada de Palácio de Giavanti, como já foi mencionado em um parágrafo anterior.

No interior da igreja tem uma só nave apresentada (junto ao esplêndido altar-mor, em mármore poli cromada). No lado direito do mesmo, há dois Altares onde podemos admirar uma estátua de “A Virgem Maria”, obra dos escultores Paulo e João Batistta de Palermo (no primeiro altar) e uma pintura de “A Família de Maria, Santa Ana, São Joaquim e jovens da Virgem Maria” (no segundo Altar). Ainda na parede da direita há um pequeno monumento, onde há um caixão de madeira fina que contém os ossos do “Bem-aventurado Antonio etíopes.”

Ele era um escravo Africano comprado por nobres avolenses, um primeiro que em seguida, cedeu-lhe a outra nobre família Noto. Na apresentação ele se tornou “Antonio” (nome dado a ele depois que ele foi batizado e consagrado ao cristianismo). Atingiu, por sua profunda religiosidade cristã (mas também por alguns milagres) a liberdade da escravatura, deixando-o livre para cumprir seus votos como sacerdote. Mas Antônio se transformou em eremita na “Gruta de Pizzoni”, nos lugares onde viveu “St. Corrado Confalonieri.” Lá ele (Antônio de Categeró) morreu em 1550. (Diz-se que teria sido notificado e durante oito dias antes de sua morte, um Anjo estava na companhia de Antonio para o conforto do Etíope e para orar com ele).

Desde então, (non se ne seppe niente, )pouco se sabe, mas cada vez que foi chamado por uma bênção, numerosos e sensacionais milagres foram acontecendo. Nos anos 60 (década) seus ossos foram encontrados em uma das grutas de San Corrado, depois de analisadas, especialistas atestaram a veracidade dos restos mortais do “Bem-aventurado Netino”. Primeiro foi sepultado no cemitério de Noto e depois de sua beatificação, seus ossos foram exumados e colocados na Igreja de Santa Maria de Jesus, pela vontade da Cúria de Noto. Ainda, tramita em Roma, seu “Processo de Canonização”, que tornará “Antonio Etíope” outro “santo” de Noto, depois de “San Corrado Confalonieri” e de “St. Elias de Noto” (cujo culto de “Santo”, ainda, é um pouco ‘falho’, pois nem mesmo seus ossos foram encontrados) para ser adorado na Barroca da cidade de Noto.

 

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