Uma introdução, à descrição de “santinhos” é obrigatória, antes
de qualquer análise, ou discussão sobre estampas.
Os santinhos são pequenos pedaços de material
antropológico, que nos contam a história
de uma comunidade do mundo católico.
Esta será a introdução “padrão”, que precederá em link, cada publicação nossa sobre santinhos ou estampas do Beato Antônio Categeró.
Os santinhos ou estampas religiosas exaltam a devoção católica. É uma tradição com meio milênio de existência. Começa, antes mesmo de Salomão, quando já se fazia a distinção da idolatria, como vertente específica, única e exclusiva “ao Senhor Deus”. Os Cânones católicos definiram, no milênio passado, os princípios de seu uso que não confronte com o preceitos antigos.
Não é raro, serem a maioria de estampas de santinhos, como popularmente são denominados, instrumentos continentes de uma oração, um resumo histórico da vida do santo, e outras informações úteis como, data, tiragem e, ostensivos ou subentendidos, algum tipo de autorização eclesiástica, ou vinculação paroquial, no mínimo a gratidão de um devoto, sendo tais sinais, marcadores do tempo de um oratório, igreja, convento ou o órgão expedidor. Um ícone demarcador do próprio ser devocional de uma época. Por tanto, não são só pequenas estampas impressas. São a fontes da antropologia física de materiais, que revivem aspectos, administrativos e devocionais, das pessoas e dos administradores religiosos.
Na pequena foto, acima, está a primeira estampa produzida sobre o Beato Antônio de Categeró, produzida no mundo. foi por um escravo, na Bahia, no ano de 1699. E sofreu uma “injusta” censura do Arcebispado da Bahia.
Clique aqui para ver a estampa “grande” em página separada
(E aqui a cópia PDF da mesma estampa – Categ)
.
Abaixo, as primeiras imagens sobre o Beato Antônio de Categeró , como estampas, existentes. As duas primeiras do Brasil (São Paulo), respectiva-mente, 1961 e 1967; e a segunda, no ano de 2010, na cidade de Ávola, na Itália, santinho correspondente a imagem, em tamanho natural, na igreja Santa Venera V.M., padroeira daquela cidade italiana.
