Livro: A paixão segundo Itu faz duas citações de Categeró
O livro “A PAIXÃO – segundo Itu”, de autoria do historiador daquela cidade, Luís Roberto de Francisco, entre as páginas 45 e 56, no capítulo “Quaresma e Cinzas”, cita o “Santo Antônio de Categeró” por duas vezes. (obras-que-citam)
A primeira no terceiro parágrafo, da página 51, quando apresenta a relação de imagens mandadas fazer, no Rio de Janeiro, em tamanho natural, para compor os andores da Procissão de Cinzas, de Itu. Imagens que os “ricos” Terceiros, na expressão do autor,”imitavam as ordens terceiras, seja no reino ou na colônia”. Foi em 1789 que iniciaram o processo de aquisição que vai estar concluído em 1807.
A segunda no, na metade do terceiro parágrafo, da página 52, quando descreve a sequência dos andores. “Santo Antônio de Categeró”, segue logo após a São Francisco, que é o primeiro andor de Santo do cortejo. Pois, como em todos os cortejos, existiam estandartes e outras alegorias que precediam os andores.
Pelo que depreende-se, na narrativa histórica do pesquisador Luís Roberto de Francisco, a Procissão de Cinzas de Itu, teve problemas de continuidade e, parece ter sido não mais realizada, em 1901. Ou seja, foi praticamente um século de existência, ininterrupta, mas meio século esporadicamente, até 1959. Ainda existem outras procissões religiosas que lá ocorrem em sucessão às procissões históricas.
Muitas são as informações históricas e, até curiosidades importantes, sobre esse tipo de evento religioso, que vão nos possibilitar avançar sobre a história da devoção do Beato no Brasil. É como o cientista que recolhe, com a broca, uma fatia de gelo ou fatia de camadas do solo, e pode avaliar, e pode propor generalizações hipotéticas, para novas pesquisas, agora definidoras de um contexto de validação ou descoberta.
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