Santos e Beatos – de ontem e de hoje
(obra-que não-cita-Categeró)
Eis a obra de autoria de Ângela Cerinotti:
Ela brinda-nos com a vida e a obra, dos mais de mil homens e mulheres – daqueles se dedicaram à fé, à caridade e à teologia. Eles são destaque no livro ao lado de uma galeria de imagens retratando a evolução da arte sacra no tempo.
Uma obra comprometida com os fatos – e não com a doutrina da Igreja, livro organizado por temas e apresentados cronologicamente, oferecendo ainda um índice em ordem alfabética para a fácil localização dos nomes desses santos e beatos e que tanto contribuíram para mudar a história e o pensamento da civilização ocidental. Missionários, bispos, eremitas, monges, místicos, pregadores, párocos, mártires, teólogos, homens e mulheres de várias classes sociais e de todos os tempos são os personagens principais desta obra que revela como cada um deles respondeu individualmente aos chamados do Evangelho e da virtude, mesmo que involuntariamente muitos tenham sido manipulados pelos sistemas de poder.
A obra não refere o Beato Antônio de Categeró, de Noto ou Etíope (suas principais denominações) e nem sua condição de Venerável bastante conhecida na igreja no Brasil. Não lista este primeiro reconhecimento, conferido pela Santa Inquisição. Mas, deve ser salientado, a ressalva feita por Ângela Cerinotti, na introdução (pág. 3)
“… obviamente não foi possível levar em consideração todos os santos e beatos, principalmente no que diz respeito àqueles proclamados por João Paulo II (que no fechamento desta publicação, em princípios de 2004, ultrapassavam um milhar).”
Aspecto que entrará em análise por este portal, bem como de circunstância conexa, citada pela autora, na página 386, quanto a data da criação da Congregação dos Ritos (para beatificação e canonização), pelo Papa Sisto V (1585-1590), que consiste com a data da “beatificação Diocesana”
No caso em concreto de Antônio Etíope, foi recentemente, resgatada na hagiologia do Vaticano, a beatificação ocorrida, em Noto/Itália, em 13 de abril de 1589.
O livro tem 416 páginas, em brochura, bastante ilustrado, com tradução para o Brasil, por Esníder Pizzo e Maria Margharite, produção da Editora Globo.
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