Monsenhor Salvatore Guastella o guardião de Categeró
O religioso exemplar de Noto – leal ao compatriota e irmão de fé – Tio Antônio
O renascimento de Santo Antônio de Categeró ou de Noto, conhecido também por outras denominações, que o Monsenhor Salvatore Guastella, atribui tenha ocorrido a partir do Brasil deve ser melhor avaliado.
No Brasil estamos há trezentos anos nos devotando a Categeró. E assim continuaríamos. Talvez, até que essa devoção brasileira a Categeró estivesse, considerados em um cálculo de números relativos, decrescendo. Tendo sido grandiosamente forte essa devoção por mais de dois séculos, ela parecia grande. Mas já não o era, após a metade do século passado, como fora nos dois anteriores. Categeró não se transformou aqui (Brasil), ou em Portugal, em um Santo das Massas e, no entanto, tinha todas as condições para tal.
O fenômeno a ser estudado é que sua devoção (de Categeró) retoma crescimento após a década de 80, do século passado. Justamente, quando a pesquisa de Monsenhor Salvatore, através da edição de seu primeiro, de três livros sobre este santo, esse primeiro em português, vem revelar o Categeró para os próprios devotos brasileiros. E aí, começam a se agregar novos devotos e pode reiniciar um significativo crescimento da devoção. A internet vai cumprir um papel importante nessa discussão haja vista que alguns católicos ortodoxos eram desinformados da beatificação e de sua inserção no hagiolário dos santos católicos e faziam circular comentários não recomendáveis a este Santo popular da Igreja Católica. Monsenhor com sua obra resolveu essa questão.
E o fenômeno se tornou o Monsenhor Salvatore Guastella. Ele encontrou, ainda ardendo no Brasil, as brasas de uma grande fogueira, que foi a devoção a Categeró nos séculos XVII e XVIII, com um século e meio de participação destacada nas procissões da paixão. E sua ação de clérigo engajado nas questões sociais, interpretando Categeró, lhe propiciou como pesquisador encontrar no Brasil, o terreno fértil de uma devoção no mínimo estagnada, cujo braseiro com muita competência ele assoprou. Pronto retomou-se o crescimento.
Meritório o trabalho de Monsenhor Salvatore pela construção da fé. Convivendo nos espaços de tantos eremitas das grutas de São Conrado e Pisões, ali recebeu a devida inspiração para o plano necessário que o Senhor precisa que ele desenvolvesse. Poucos são os dados e fotos encontrados sobre o Monsenhor Salvatore. E, aí vão…
Dados religiosos:
Monsenhor Salvatore Guastella – Noto – SR
Mons. Guastella, dedicou grande parte de sua vida na no levantamento de dados bibliográficos de Santo Antônio de Categeró, escreveu livros pertinentes ao conhecimento do Santo negro, teve interação com outras nações, como: as da América Latina e a Africana. Por ter nascido em Noto, na Siracusa, Itália, mesma cidade onde Santo Antônio de Categeró, viveu por 38 anos. Talvez, por esse motivo se tornou ponto forte sua empatia, como o santo negro.
Teve em seu currículo eclesiástico as seguintes etapas:
Nascido em Noto (SR), em 16 de Janeiro de 1922; ordenado Presbitero em 29 de Junho de 1945 em Noto (SR),pela Diocese de Noto; incardinato na Diocese de ROMA em 7 maio 1981; residente no Clero secular, opera na Diocese de ROMA. Seu endereço em Roma, consta abaixo.
Via Lucilio 2 – 00136 ROMA
tel. 06-35.49.81.13
Atualmente (Não temos certeza) é Vigário Paroquial Santa Maria Stella Matutina. Porém, quando com ele correspondemos ele era o Prefeito para a Congregação em Roma.
Seus três livros sobre Categeró:
Correspondências trocadas conosco: 1ª – Remetida ao Monsenhor em: 25jan2007;
2ª – Respondida em: 19fev2007 – 3ª – Remetida ao Monsenhor em: 25fev2008; 4ª – Respondida em: 27mar2008.
Fotos do Monsenhor:
A da esquerda quando da inauguração do memorial com a ossada de Categeró, na igreja de Santa Maria de Jesusm em Noto. Ele (Mons. Salvatore) encontra-se ao centro, entre o Mons. Vescoovo Salvatore Nicolosi e Francesco Balsamo.
A da direita em São Paulo, quado de sua visita ao Brasil, ao lado do Arcebispo Metropolitano de SP, o Cardeal Paulo Evaristo Arns.
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