Poesia de Categeró em crônica/conto de Nena de Castro

 

categero e nena de castro 1

Cronista e poetisa mineira – imortal das letras em Mariana/MG

Cita letra de música de Categeró em crônica

A autora é a Dra. Marilene Vieira Monteiro de Castro, que assina literariamente como Nena de Castro. Tem um longo currículo intelectual de Letras, além do bacharelado em direito. Nena é a cadeira Orides Fontela da Academia de Letras do Brasil de Mariana em Minas Gerais. Escreve colunas em muitos jornais da região.

No jornal Diário do Aço, veículo de comunicação social da região Metropolitana do Vale do Aço, em Minas Gerais, Nena teve publicado em 05 de maio de 2011 –  versão virtual do jornal, no endereço http://www.diariodoaco.com.br/colunas.aspx?cd=1783 (texto que não mais se encontra ativo), uma crônica  com o título “Tristezas e risos no reino de Ger…”

 

Abaixo a transcrição da poesia Categiró (na versão Nena) e dos comentários, por ela postados logo após Categiró, como “Poesia sempre”.

POESIA SEMPRE

(Para o Cumpadi Nini das Candongas)

Santo Antônio de Categeró
Na Igreja de Nossa Senhora do Ó
Faça com que os homens se entendam
Dentro de um mundo só.

E que gorgeiem, todos,
numa língua só.
E que cada palavra tenha um sentido só,
para todos
e que todos sejam um só.

“Nem orgulho, nem dó,
nem Osama, nem Obama,
Mas uma coisa só:
que haja paz entre os homens,
Meu santo Antônio de Categeró”!

RECITAL

Nesta terça-feira, às 19h, na Galeria do  Centro Cultural Usiminas, vamos  ter o Grande Recital ”Ipatinga, Cidade  Impossível.” Projeto da grande arquiteta Carla Paoliello. Os escritores Rubem Leite, Beto Souto, Marília Lacerda, Marcele Pena, Ana Miranda e esta colunista lerão seus textos e haverá discussões sobre o tema. Entrada livre. Todos estão convidados e, tenho certeza, de que meus cinco leitores, estarão lá.

ZOOM

Que todas as mães tenham passado um domingo abençoado. E um lembrete: todo dia é Dia das Mães!  O cumpadi Nini das Candongas, sabido que só ele, percebeu que escrevi o nome do Santo Antônio de Categeró, trocado. Velhinhas caducas fazem cada coisa! Achei o poema, não sei se é de Bandeira, ou de Cassiano Ricardo, ou se faz parte dos ritos populares do santo. Vou pesquisar. E que o autor me perdoe pelos versos em que misturei Osama e Obama. Creio que o santo, ainda que negro, não apreciará minha intervenção! rsrsrs  Linda celebração pelo Dia das Mães, no Unileste Bom Retiro, na quarta pela manhã. Toda a turma da AtivaIdade  participou. Parecendo uma lady inglesa, de óculos escuros, minha amiga Sis, do Cariru, abafou.  Lançamento de livro pela iluminada Lya Luft, sábado, em Belo Horizonte. Vontade de ir quase matou Lady Zefa. Essa é uma daquelas coisas que valem a pena.  Meu menino completou 30 aninhos no dia 4. Sabe como é, mesmo tendo 2m de altura, filho, pra mãe é sempre “o menino”.  Abraços para Elias Ferreira da Silva, Luzia de Rezende,  Neuza Rodrigues e seu lindo sorriso, e Mariele Siqueira.  Abraços também para o poeta Romero Lamego Firmino.  Um dia cheio de beleza, paz e sorrisos. Que os ventos levem todos os maus presságios, e a brisa da bonança traga alegria. Músicas de Fagner e poemas de Cassiano Ricardo. Macarrão aos três molhos, tudo bem diet e aquele vinho da sua preferência! PELO FIM DE TODA VIOLÊNCIA!

Portal de Categeró:

Tornamos público à  Nena nosso reconhecimento por lembrar o beato Antônio de Categeró. Existem muitas imagens de Categeró em Minas Gerais – obra da arte barroca – classificadas com barroco mineiro. Talvez umas  nove ou mais igrejas mineiras (dentre meia centena no Brasil) possuem imagens de Categeró, de grande porte.

No entanto, lembraria  que a poesia citada, é de autoria do Imortal das Letras Brasileiras, Cassiano Ricardo, que tem uma Fundação com seu nome na cidade de São José dos Campos em São Paulo.

No texto da crônica – um  trabalho intimista da autora, aparentemente só na cozinha de sua casa,  em verve ficcional, esta entabulada em franca conversação com seus animais de estimação. Descreve durante os hipotéticos diálogos, os sentimentos e ressentimentos desses bichos de estimação. Em sua conclusão ela expressa que chega de furdunço e que tem mais o que fazer nesta 2ªfeira (se referindo a data do fato) e que não iria aguentar ouvir as risadas imorais de sua sabiá.

Ao final do belo texto, ela titula como: POESIA SEMPRE (a poesia de Cassiano Ricardo com alterções) e dedica ao Cumpadi Nini das Candongas, a poesia de Cassiano de Abreu “Categiró”. Ela mesma diz não lembrar de quem é a autoria e ainda, e as alterações do texto com sentido particular de seu interesse, onde substituiu Aga Kan e Jó, por Osama e Obama. (Aga Kan – um Imame dos Ismailitas, titulado pelo Xá da Pérsia, em 1817, cuja dinastia tem sucessão até nossos dias, que Cassiano Ribeiro contrapôs a Jó, o exemplo bíblico de homem temente a Deus). A substituição por Osama e Obama dá a atualização que ela demonstra em eventos de violência postos na crônica. Conclui com a apologia a não violência que norteou desde o início seu texto.

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