Eles são nosso tesouro para mapear o curso da devoção
Os santinhos chamados de velhos são, na maioria das vezes, assim denominados por estarem suas estampas sofrendo a ação do tempo, desbotados, descorados, manchados, empalidecidos, com dobras ou vincos e até, rasgados. Então como titulamos são santinhos amarelecidos. São os santinhos guardados entre as páginas de livros, dentro de pequenas caixinhas, baús, e nos “porta-trecos” como relicários da devoção. E assim preservados ou resguardados, mas efetivamente escondidos, podem se tornar testemunhas vivas do caminho percorrido por uma devoção.
Há muito guardamos a imagem do santinho do Beato Antônio de Categeró exposta, junto à sua oração, no portal do “cademeusanto”:
http://www.cademeusanto.com.br/santo_antonio_cartegero.htm
O santinho está publicado com seu reverso em tamanho natural, e com sua frente, ou anverso, em tamanho reduzido. A reprodução digital da primeira parte da estampa é fidelíssima a este conceito de sobrevivência aos tempos. Retrata o santinho com uma expressão alegórica de sofrimento pelas emendas e consertos.
Solicitamos ao “Cadê meu Santo” os dados técnicos de data da postagem, data e local da obtenção da estampa, bem como se existe uma origem específica e outros dados que fossem disponíveis. São informações necessárias para que se trace o mapa do desenvolvimento da devoção do Beato Antônio de Categeró. Principalmente por ser a estampa mais tradicional de que ainda não temos definida a origem.
Todos que tiverem uma estampa e que quiserem cooperar com nossa pesquisa, escaneiem e por favor nos remetam com os dados já referidos, mas que elencaremos abaixo:
- Data e local do recebimento do santinho;
- Informação adicional de quem o promoveu (devoto, igreja ou festa religiosa);
- Quando e onde iniciou a circulação desse santinho.
- Remeta para categero@categero.org.br
Nos auxilie a construir a história da devoção de Categeró no Brasil.