A história nos traz a batina em cor “cinza” ainda hoje em uso na Itália
Fato histórico curioso não muito conhecido acerca de nosso beato Categeró, diz respeito à solenidade de quando ele fez seus votos e ganhou como presente de amigos sua batina. Estes dados estão no processo de beatificação e publicados nos três livros do Monsenhor Salvatore Guastella. Está descrito que a batina, presenteada por amigos, foi confeccionada em tecido de cor cinza. “O grupo fez uma coleta e lhe ofereceu um corte de lã cinza, e o alfaiate Jorge, maltês e membro do mesmo grupo, fez o hábito para ele. A sua tomada de hábito e profissão como terceiro franciscano foi recebida pelo padre Guardião do convento dos Menores Observantes, na igreja de Santa Maria de Jesus, situada fora da muralha de Noto, do lado do poente.
Batinas cinza escuro
Estavam presentes à cerimônia os amigos do grupo de oração e alguns admiradores.” Transcrevemos, de Guastella em Santo Antônio de Categeró – Sinal profético do empenho pelos pobres, 4ª edição – 2002, SP, Editora Paulus.
Batinas pretas
Quanto a cor “cinza” citada na documentação pode ser interpretada como cor parda e nesse sentido, segundo o blog “Signos religiosos”, seu uso é referência para a identificação de carmelitas e franciscanos. Vejamos nas fotos baixo um grupo de franciscanos com uso de batinas na cor marrom e outro com uso de batinas na cor cinza.
Não temos referência qual era a cor das batinas usadas pelos franciscanos, naquela época, principalmente se havia uma diferença entre as usada pelos integrantes das 1ª e 2ª ordens, em relação aos da 3ª ordem. O que temos, para exemplificar, vem do momento presente na própria localidade onde viveu e foi beatificado Antônio de Categeró (lá em Noto, na Itália, onde ele é chamado de Santo António Etiope), Inclusive o site (http://araldosancorrado.blogspot.com/), que cita nosso Beato, tem fotos de franciscanos da Ordem Terceira Regular atual, do convento S. Corrado Confalonieri, com o hábito (batina) na cor cinza forte. (foto transcrita abaixo)
A partir da foto, podemos imaginar como, na realidade, seria o beato Antônio de Categeró, em suas andanças e peregrinações pela cidade de Noto, indo ao hospital, ao presídio, à igreja e a sua gruta de recolhimento e oração. A imagem – estátua dele (Categeró), na igreja de Santa Venera V.M., há pouco tempo entronizada, está no endereço: (http://itinerariprovsr.altervista.org/index.php?mod=06_Avola/06_Luoghi_da_visitare/41_Chiesa_di_Santa_Venera). Imagem em tamanho natural, com fidelidade ao seu biótipo Etíope é muito diferente da imagem cultivada no Brasil, mas ela o apresenta como um franciscano de batina “amarronzada” e não, dentro do espírito histórico que aqui suscitamos.
Batinas marrons, a frente, mas há outras cores.
A imagem de Categeró, ao início da postagem, vai ser melhorada, é para ser de cor cinza. Nosso objetivo está em tentar, obter uma tênue idéia, de como era, a pessoa real, do nosso beato Antônio de Categeró, em sua época.