Os santos do altar jesuítico e, da ausência do Beato Antônio de Categeró, entre eles
Aqui, a análise sobre
os santos do altar jesuítico e,
da ausência do Beato Antônio de Categeró,
dentre eles.
As imagens de santos dos altares, da igreja do Colégio, tombados quando da expulsão dos padres jesuítas, do Estado de São Paulo, permitem avaliar e inferir procedimentos, desde o início do trabalho devocional da ordem, desde a fundação da capela, em 1554 até 1766. O conjunto de seis altares pode ser considerado como o altar fundacional da Ordem jesuítica no Brasil.
A priori, são os dados disponíveis, que foram dispostos na primeira postagem, que encaminhamos para duas análises, particularmente cabíveis e necessárias. A primeira, sobre a ordem na data de entronização dessas imagens; e a segunda quando e como foram obtidas as imagens.
Quanto a segunda dificilmente, vão ser conseguidas informações. Mesmo nas atas de entronização (que não foram feitas) ou nas cartas jesuíticas, se não estivem citadas. Então onde é possível uma coleta direta, confiável e completa? Mas, mesmo que não existam, ou que não tenham sido preservadas as Atas de entronização, instrumento formal do catolicismo, que resguarda estas informações, existem outras duas alternativas. A obtenção ou conseguimento das imagens passa, obrigatoriamente, pelo uso disponível de santos à ordem. Pode existir alguma citação indireta, nas cartas jesuíticas daquela época, mas que dificilmente tratavam desse tipo de assunto; e também, a citação dos santos, referentes estas imagens, na criação de capelas e igrejas, de origem jesuítica, não só em São Paulo, mas em todo o Brasil.
Essa metodologia, define que a cada coleta de novos dados, será necessário fazer com que se reelabore os dados do primeiro relatório, alterando-o periodicamente.
O material para o encaminhamento da pesquisa é a relação dos santos entronizados, assumidos pelo poder público paulista, quando da encampação dos próprios e altares da Igreja do Colégio. A ordem geral das imagens de santos tiradas da matéria da apreensão delimita os santos, a serem pesquisados. Exceção que se faz ao Beato Antônio de Categeró, que trazido da Itália pelos jesuítas, não há referência em imagem na igreja do Colégio, que se saiba. Este ponto é o cerne da discussão das imagens usadas pelos jesuítas. Seus santos são referências das localidades, nos bairros e cidades do entorno da capital paulista, onde é encontrado o Categeró. Outro aspecto da ausência, está na grande quantidade, talvez mais de três centenas de pequenos Categerós, produzidos no Interior do Estado de São Paulo, chamados de “Paulistinhas”, tanto de barro cozido, quanto de nó de pinho e outros materiais. Mais de 200 deles estiveram expostos no Museu de Arte Sacra de São Paulo, em uma exposição conjunta com São Benedito, no ano de 2014.
As diversas variantes de Nossa Senhora, sempre foram trabalhadas pelos Jesuítas, em outras localidades brasileiras e no mundo, mesmo que limitadas em seis nos altares da capela. Mas, Nossa Senhora do Rosário se tornou um símbolo do trabalho pró gentio escravo e, a ela, se associou a devoção ao Beato Antônio de Categeró. E assim, como foi feito em São Paulo, ocorreu no resto do Brasil onde os Jesuítas levaram Nossa Senhora do Rosário, e o Beato Antônio de Categeró esteve junto.
Eis as imagens que constam dos seis altares
As diversas Nªs Sªs dos altares da igreja do Colégio
N. S. de Monte Serrate; N. S. das Dores;
N. S. do Rosário; N. S. das Candeias;
N. S. dos Anjos; N. S. do Parto;
Por respectiva Ordem religiosa
Ordem Jesuíta: S. Francisco Xavier – Santo Inácio de Loiola – S. Luiz Gonzaga
Ordens Ortodoxas Católicas: Orientais, Anglicana e Romana: S. Jorge –
Ordens do Catolicismo Ortodoxo Oriental e Grego: São Joaquim – Santa Bárbara – Sant’Ana; mãe da Virgem Maria
Outras imagens:
Senhor Crucificado; Senhor Bom Jesus; Santa Úrsula – no ano de 383; Santa Rita de Cássia – (1381- beatificada em 1627) – Agostinianas; São Miguel Arcanjo – Anjo de todas igrejas católicas
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(Nota do Portal)
Quem em 1590 e 1592, respectivamente, implantou as Confraria de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e do Milagroso Santo Antônio de Categeró, bem com do Milagroso Santo Antônio dos Homens Brancos, em São Paulo e porque?
Até porque, no altar consta a Nossa Senhora do Rosário, sem a denominação “dos Homens Pretos”. Não sabendo se é dessa mesma época, mas bem concernente, vai surgir a Nossa Senhora do Rosário dos Homens Brancos.
Assim, esse nó do novelo histórico religioso paulista, garantido está, que não deve ter ocorrido, formalmente, nas instâncias da capela do pátio do colégio, pois se refletiria em seus altares. Portando, mesmo não estando na Capela é a partir do Pátio do Colégio que deve ser buscado nos registros dos padres e irmãos jesuítas que por lá estavam.
(Nota do Portal)
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