A história da Capelania inicia em 1967 com os oficiais da Turma 1970
A página do Portal da Arquidiocese de Porto Alegre, na previsão de capelanias, no seu menu de Paróquisa, apresenta a existência de uma Capelania católica destinada à Brigada Militar, dentre as quatorze capelanias ali presentes e discriminadas, cada uma com sua própia página de dados.
O ideal seria que a organização militar estadual do Rio Grande do Sul já estivesse com sua capelania regularizada, ou seja criada e inserida em seu Quadro de Organização (QO). Nessa ausência, que não exclui as demandas de assistência religiosa, devidamente, constitucionalizada, as instituições Cristãs, Protestante e Católica, vêm adequando e na prática cumprindo, mesmo que não totalmente, as funções evangelizadoras que lhes são míster.
A Capelania honorifica na Brigada Militar iniciou com o trabalho evangelizador de um Ministério, expontâneo e autônomo, que criou e, por muitos anos, o Pe. holandês Jõao Peters fielmente cumpriu. Poder-se-ia dizer que ele incluiu na Brigada Militar junto com a turma de Cadetes (que depois passou a denominar-se alunos oficiais que inciaram seu Curso de Formação de Oficiais em 18-03-1966. Que se torna conhecida pelo seu ano de formatura, então chamada de Oficiais da Turma de 1970.
Ainda no primeiro semestre de 1966 se estabeleceu por parentescos e amizades uns três casais de namoros de alunos dessa turma com moças que pertenciam à comunidade da Igreja das Dores, bem próxima ao QG da Brigada Militar. Já em 1967, o pároco daquela igreja, João Peters já tinha acolhido os casais de jóvens, compostos de suas paroquianas e os categers. Liberou-lhes o Salão Paroquial da, tradicional Igreja das Dores, da Capital portoalegrense, para sediar as reuniões dançantes, que se tornaram muito concorridas, com a presença de muitos outros cadetes. Belas e agradáveis meninas, boa conversa, custo só dos cômeces e bebes e a vitrola com a música da Jovem Guarda. Era tudo que os Cadetes da Brigada Militar gostariam de conseguir.
Em pouco tempo o Pe. João era demandado para solenidades, inicialmente na Academia (APM), depois de consolidada sua situação pela Arquidiocese, ele passou a atender o Hospital da BM (onde residia e veio a falecer), continuava atendendo a APM, comandos que faziam solicitações e passou a ser integrado nas solenidades do comando geral, e em algumas fazendo a benção. Mas, foi só quando chegou ao comando geral da Corporação, um integrante da Turma 1970, o Cel Dilamar Vieira da Luz, que houve uma formalização mais definida de Capelania. Sempre que chegava nas solenidades, independente de posto ou graduação, faziam filas para receber balas, que tornou-se uma tradição de João.
O padre João Peters, 73 anos, capelão da Polícia Militar, morreu vítima de infarto na manhã de ontem no Hospital da Brigada Militar de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Ele era considerado um líder carismático e criou há 32 anos a tradicional procissão de motoqueiros para homenagear Nossa Senhora Aparecida. Desde 1969, realizava os casamentos, batizava os filhos e comparecia a todos os eventos da Polícia Militar. O corpo do padre João Peters foi enterrado no cemitério São José, em Porto Alegre. O cortejo saiu da Andradas. O trânsito foi bloqueado.
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