Nossa 1ª página sobre o Beato Antônio de Categero no Museu Afro Brasil/SP


Abre a exposição 1

” Dia 18 de novembro  Museu de Arte Sacra SP – “dia da Consciência Negra”

Abre a exposição 2

.

Abre a Exposição “Benedito das Flores e Antônio de Categeró”

A exposição é uma iniciativa do Museu de Artes Sacras de São Paulo, órgão do governo do Estado de São Paulo, subordinado a Secretaria de Cultura. A mostra vai até 10 de março de 2012 e tem a curadoria de Emanuel Araújo. mas@museuartesacra.org.br

No endereço da página do Museu http://www.museuartesacra.org.br/ há a comunicação da Exposição ilustrada por uma foto de Romulo Fialdini, de uma imagem de São Benedito, sem autor definido, produzida no século XVIII, em madeira policromada, com resplendor de prata, nas dimensões de 64x21x12cm.

O texto a seguir foi obtido no site: http://www.esteta.com.br/noticia.php?intNotID=14076

Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, o Museu de Arte Sacra de São Paulo, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, abre a exposição temporária Benedito das Flores e Antonio do Categeró, cujo cerne é constituído por obras de seu acervo, do Museu Afro Brasil e de vários colecionadores particulares. A mostra, com curadoria de Emanoel Araujo, traz 170 esculturas em materiais diversos, como madeira, barro cozido, gesso e acessórios em prata, imagens que retratam esses santos, que tem em comum a origem negra e uma grande quantidade de devotos por todo o mundo. No dia do vernissage chega ao museu a escultura do Cristo doada pelo casal Lais e Telmo Porto. A imagem em madeira, de 98 x 25cm, é do século XVIII. Abertura: 17 de novembro.

Abre a exposição 3Prédio do Museu de Artes Sacras de SP

Exposição: Benedito das Flores e Antonio do Categeró

Curadoria: Emanoel Araujo

Abertura: 17 de novembro, quinta-feira, às 19h

Período: 18 de novembro de 2011 a 10 de março de 2012

Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo – www.museuartesacra.org.br

Avenida Tiradentes, 676, Luz, São Paulo

Tel.: (11) 3326-5393 – agendamento/ educativo para visitas monitoradas

Horário: terça a domingo, das 10h às 18h

 

O Museu de Arte Sacra, com o apoio da Secretaria de Cultura e da Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo, preparou uma exposição especial em comemoração ao Dia da Consciência Negra: Benedito das Flores e Antonio do Categeró, trazendo 170 esculturas representando os dois santos, que tem em comum a origem negra e um grande número de devotos no Brasil e no mundo.

A mostra, com curadoria de Emanoel Araujo, é a última do ciclo de exposições temporárias de 2011 do museu, e conta com obras da coleção do Museu de Arte Sacra de São Paulo, do Museu Afro Brasil e de coleções particulares.

Benedito das Flores e Antonio do Categeró tem mais em comum do que a cor da pele e as legiões de adoradores: o fato de serem santos franciscanos. Ambos tem origens na escravidão do homem africano, que os levaram à Itália, e dividem ainda a atenção para com os humildes.

Benedito das Flores recebeu esta alcunha devido a uma tradição, que conta que ele, quando trabalhava na cozinha de um convento, retirava mantimentos e os escondia sob seu manto para distribuir aos menos afortunados pelas ruas da cidade. Um dia, perguntado por seu superior sobre o que levava por baixo de suas vestes, respondeu que eram flores. Quando abriu o manto, apareceram flores e não alimentos.

Antonio do Categeró é conhecido pela retidão de caráter e disciplina. Trabalhando como pastor de cabras e ovelhas na cidade de Noto, distribuía leite e queijo aos mais necessitados, além de roupas e sapatos, até ser proibido de fazê-lo por seu patrão. Passado algum tempo, a produção do leite do rebanho ficou escassa e o patrão, temeroso, resolveu voltar atrás em sua decisão e permitiu os atos de generosidade de Antonio.

O testemunho das vidas de Benedito das Flores e de Antonio de Categeró se identificou com a cultura popular. Em torno desses santos a cultura afrodescendente se organizou e se manifestou, buscando o reconhecimento devido por sua participação na formação do povo brasileiro, tendo a fé como expressão de resgate da dignidade humana.

A exposição Benedito das Flores e Antonio do Categeró exibe esculturas em madeira e argila, policromia e pinturas, datadas do século XVI ao XIX, atestando a grande devoção destinada a esses santos, modelos de caridade e humildade. “A singeleza artística que elas manifestam comunica a grandiosidade devocional do povo afro-brasileiro, que se fez cultura nas suas festas e devocionário popular e consolidou a fé que busca a esperança de etnias se encontrando e edificando a paz”, diz José Roberto Marcellino dos Santos, presidente do Conselho de Administração do Museu de Arte Sacra, a respeito das obras que fazem parte da exposição.

A mostra traz diversos exemplos da rica iconografia desses dois santos desde o século XVI, quando as imagens, estáticas, eram quase sempre de barro ou madeira. Do período barroco, no século XVIII, temos esculturas onde surgem as dobraduras nos hábitos e a decoração nas vestimentas. Mais adiante, do século XIX, aparecem os santos de roca e os de nó de pinho, provenientes do Vale do Paraíba, em São Paulo. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, as igrejas de Santa Ifigênia e Santo Eslebão e as raras capelas de São Benedito, em muitas vilas, foram e são responsáveis pela popularidade desses santos, assim como as congadas em Minas Gerais e São Paulo, que festejam com muito ardor esses santos negros.

O Museu

O Museu de Arte Sacra de São Paulo é fruto de um convênio celebrado entre o Governo do Estado e a Mitra Arquidiocesana de São Paulo, em 28 de outubro de 1969 e sua instalação data de 28 de junho de 1970. A partir desta data, o Museu de Arte Sacra de São Paulo passou a ocupar a ala esquerda térrea do Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz e a antiga Casa do Capelão, antes administração, e onde, desde 2000, está exposto o acervo de presépios doado à instituição por Ciccillo Matarazzo (Francisco Matarazzo Sobrinho).

A parte mais antiga do complexo foi construída sob orientação de Frei Antônio de Santana Galvão para abrigar o recolhimento das irmãs concepcionistas, função esta que se mantém até hoje.

O acervo do museu começou a ser formado por Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo, que a partir de 1907 começou a recolher imagens sacras de igrejas e pequenas capelas de fazendas que sistematicamente eram demolidas após a proclamação da República. Na década de 1970, foi possível ampliar significativamente esse acervo.

Atualmente, as principais atribuições do Museu de Arte Sacra de São Paulo são: recolher, classificar, catalogar e expor convenientemente objetos religiosos cujo valor estético ou histórico recomende a sua preservação; expor permanente, pública e didaticamente seu acervo; promover o treinamento, a capacitação profissional e a especialização técnica e científica de recursos humanos necessários ao desenvolvimento de suas atividades; incentivar e apoiar a realização de estudos e pesquisas sobre arte sacra e história da arte; promover cursos regulares, periódicos ou esporádicos de difusão, extensão e de treinamento sobre temas ligados a seu campo de atuação.

-1 Baner-Museu

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress
Rolar para cima